CACHAÇA ARTESANAL ENVELHECIDA: MADEIRAS USADAS NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

CACHAÇA ARTESANAL ENVELHECIDA: MADEIRAS USADAS NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO

Praticada há mais de 2 mil anos, a cachaça artesanal envelhecida nasceu quando as pessoas se deram conta de que as vasilhas de madeira – utilizadas para o transporte da bebida – poderiam agregar mais sabor aos fermentados e destilados.

 

De lá para cá, a cachaça artesanal envelhecida em barris de madeira tornou-se algo muito comum, principalmente para os apreciadores de diferentes aromas e sabores que esse tipo de bebida pode proporcionar.

 

Ao representar pelo menos 65% das características sensoriais da cachaça, inclusive no que se refere a cor, a madeira utilizada no seu envelhecimento deve ser escolhida com muito cuidado, tendo em vista que existem tipos específicos para cada caso.

 

Quer conhecer as principais madeiras e saber mais sobre esse processo de envelhecimento da bebida? Acompanhe!

 

As madeiras na cachaça artesanal envelhecida

 

A cachaça artesanal envelhecida, para ser considerada como tal, deve ter ao menos 50% do seu volume engarrafado ou maturado durante 1 ano em barris de madeira.  Conheça os principais tipos de madeiras utilizados neste processo:

 

  • Carvalho: o mais usado no envelhecimento de destilados como o Whisky, o carvalho é encontrado no hemisfério norte. A cachaça envelhecida no carvalho apresenta aromas de mel, baunilha e frutas secas, além de coloração amarelada e sabor amadeirado;

 

  • Amendoim: essa madeira proporciona à cachaça um tom amarelado muito suave, sabor adstringente e menos ácido. É muito utilizada na cachaça branca, que combina com sabores mais cítricos, porém está em risco de extinção;

 

  • Amburana: conhecida também como cerejeira, a amburana é encontrada no nordeste, centro-oeste e sudeste do Brasil. Está atrelada a um sabor mais adocicado e com aroma de baunilha, além de ser capaz de diminuir a sensação alcoólica;

 

  • Jequitibá: muito indicado para o processo de envelhecimento, o jequitibá intensifica a cor mais calada da cachaça e ajuda a deixar o aroma imperceptível;

 

  • Araruva: muito comum na produção do interior do Paraná, o araribá – como também é conhecido – concede uma coloração amarela clara, maior oleosidade e um aroma com toques florais;

 

  • Bálsamo: muito comum do sul da Bahia até o Rio Grande do Sul, o bálsamo é responsável pela cor amarelo-esverdeada da cachaça, sabor mais seco com traços de amêndoas e o odor mais frutado, que lembram as especiarias.

 

Assim, a escolha da madeira vai depender do que o fabricante deseja e quais as características ele quer na cachaça artesanal envelhecida.

 

A opção pelo envelhecimento da cachaça

 

O armazenamento em donas de madeira traz benefícios que conseguem valorizar desde o processo de feitura até o consumo. Dentre as vantagens, é possível destacar a resistência à porosidade, ou seja, nos barris de madeira a bebida não é evaporada. 

 

Outra característica que é mantida, principalmente quando há a utilização de madeiras nacionais – que contabilizam mais de quarenta espécies –, é a parte sensorial da bebida, o que resulta em uma cachaça mais pura.

 

E é pensando nos apaixonados pela cachaça artesanal e genuinamente brasileira que nós, da Cachaça Dom Cabral, produzimos nossas bebidas.

 

Além de opções das edições ouro – aquelas envelhecidas em barris de carvalho – também é possível encontrar as cachaças produzidas em barris de aço.

 

Ao prezarmos pelo conhecimento técnico e o sabor, somos capazes de oferecer uma autêntica cachaça mineira!

 

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